Publicado em: 10/05/2021 08:48:44
XIV Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia - ENANPEGE
O Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Geografia da Universidade Federal de Rondônia coordenará cinco grupos de trabalho no maior evento da Geografia do Brasil.
O XIV ENCONTRO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM GEOGRAFIA com o Tema: "A Geografia que fala ao Brasil: ciência geográfica na pandemia ultraliberal" será realizado de 10 a 15 de outubro de forma virtual.
NOSSOS GRUPOS DE TRABALHO NO EVENTO:
GT 13: MÉTODOS DE PESQUISA EM GEOGRAFIA
Coordenadorxs:
Edivaldo Lopes Thomaz (Unicentro)
Márcia da Cunha (UFJ)
Dorisvalder Dias Nunes (UNIR)
Lara Pires Weissböck (Unicentro)
Michel Watanabe (UNIR)
Grosso modo, a Ciência visa a uma realidade, com o objetivo de descrever, explicar e compreender. Nesta segunda década do século XXI, a Geografia apresenta-se como uma ciência multiparadigmática. Dessa forma, os estudos geográficos podem ser abordados por diferentes teorias: Ciências espacial, Realismo Crítico, Geografia Humanística e Geografias Pós-estruturalistas. Isso implica em bases Ontológicas e Epistemológicas distintas na investigação científica para colher evidências sobre a realidade, sejam essas evidências sobre a realidade, sejam essas evidências de natureza qualitativa ou quantitativa. Por fim, na lógica da investigação científica o método é elemento central no contexto da justificação. Ou seja, método é fundamental para o estabelecimento de critérios de validação acerca do objeto investigado. Portanto, o objetivo do presente GT é discutir os diferentes métodos por Mestrandos(as) e Doutorandos(as) da pós-graduação, seja na Geografia Física, Humana ou Ambiental.
GT 32: GEOGRAFIA DAS ENERGIAS
GT 41: DINÂMICAS GLOBAIS DO AGRONEGÓCIO NA AMAZÔNIA E NO MATOPIBA: ESCALAS, CONFLITOS E PROJETOS
Coordenadorxs:
Ricardo Gilson da Costa Silva (UNIR)
João Santos Nahum (UFPA)
Christiane Senhorinha Soares Campos (UFS)
Giseli Dalla Nora (UFMT)
Diego Correa Maia (UNESP)
O propósito do “Grupo de Trabalho Dinâmicas globais do agronegócio na Amazônia e no Matopiba: escalas, conflitos e projetos” é se constituir num espaço acadêmico e institucional para debater questões imperativas na Amazônia e no Matopiba, regiões consideradas como fronteira global do agronegócio. Nas últimas décadas, a expansão do agronegócio tem produzido inúmeras transformações nestas duas regiões, impactando diretamente o agrário regional, povos indígenas, comunidades tradicionais, camponesas e, de modo geral, a produção familiar. Se imaginarmos a Amazônia e o Matopiba como expressões territoriais de modos de vida e de relação dos grupos humanos com a natureza, podemos admitir que há todo um conjunto de particularidades socioculturais que evidenciam tanto a história quanto as aprendizagens pela memória e identidade dos grupos sociais que ensinam à sociedade urbana-industrial como viver e conviver com a natureza. De certa forma, esses grupos sociais são contra-hegemônicos à linearidade econômica do agronegócio, que tende a subjugar a diversidade socioambiental em monoculturas dos grãos, em unicidade mercantil, em campo sem pessoas. Essas dialéticas se cristalizam no crescimento da área de soja/milho, pecuária, extrativismo madeireiro e serviços ambientais, silvicultura, traduzindo-se em agenda territorial do agronegócio, cujas ameaças atingem os Território Protegidos e, mesmo, a revisão jurídica desses ordenamentos territoriais, trazendo assunção da economia agrícola com pretensões imperativas – portanto, de domínio político, econômico e territorial – aos grupos sociais mais vulneráveis do mundo agrário da Amazônia e do Matopiba. Nesse sentido, a dimensão territorial do agronegócio se expressa na agenda político-econômico-territorial, assentado nas oligarquias regionais, atores hegemônicos, com apoio da mídia corporativa nacional/regional e do Estado, cujo discurso atribui às organizações sociais, povos, comunidades tradicionais, camponeses e agricultores familiares o estigma do atraso econômico, resultando em ataques aos territórios culturais e Áreas Protegidas, com consequente expansão das fronteiras agrícolas.
GT 47: GEOGRAFIA CULTURAL: CONHECIMENTOS, SABERES E PERSPECTIVAS DAS RELAÇÕES DIFERENCIADAS COM A NATUREZA E O BEM VIVER
Corodenadorxs:
Josué Da Costa Silva (UNIR)
Janio Roque Barros De Castro (UEBA)
Nilson Cesar Fraga (UEL)
Maria Cristina Borges da Silva (UFRJ)
Maria Augusta Mundin Vargas (UFS)
Os anos de 2020 e 2021, estão se apresentando como desafiadores para a produção de conhecimentos dentro da Geografia, em especial na Geografia Cultural e seu vasto campo de abordagens ligadas às categorias de análise espacial (espaço, lugar, paisagem, território). que estejam no centro dos olhares de pesquisadores e pesquisadoras. Diante dos novos desafios, os estudos e produções do conhecimento geográfico nos deparamos com numerosas possibilidades sobre o mundo vivido e o culturalismo geográfico atual que exigem repensares e ações sobre tais geografias. O que nos leva a questionar sobre nossas relações com o “Outro”, assim como vemos essas relações e como devemos vê-las enquanto sujeitos que formam parte da nossa existência nos mais diversos e profundos espaços geográficos e territórios de vivências materiais e imateriais. Tudo vem se desdobrando para o papel do “Outro”, demonstrando esse “Outro” como fundamental na produção social do espaço que construímos, agimos e sentimos as relações socioambientais e culturais humanas. Em busca de reunir pesquisadores e pesquisadoras com seus trabalhos e ideias para troca de experiências na produção do conhecimento na Geografia Cultural frente a novos desafios teóricos e metodológicos, neste GT aceitaremos temas que discutam abordagens da Geografia Cultural, tais como: plurarismos identitários em diferentes contextos geográficos, lugar, representações, símbolos, processos migratórios, festas, festejos, religiões, religiões de matrizes africanas, religiões da Floresta, povos tradicionais, bem-viver, alternativas não-mercadológicas da relação com a natureza, vivências, percepções e sentimentos, espaços públicos, pluralismos identitários, saberes e conhecimentos tradicionais, modos de vida, e ainda os trabalhos que abordem como a Covid-19 tem afetado saberes e o viver das populações, sejam tradicionais, originárias, pesquisas na Área da Geografia Cultural, Geografia Emocional ou Geografia Espiritual tratando do estudo do ser humano na sua relação consigo mesmo e com a natureza, assim como histórica e de maneira profunda da relação espaço-tempo.
GT 48: GEOGRAFIA E DIVERSIDADE: GÊNEROS, SEXUALIDADES, ETNICIDADES E RACIALIDADES
Coordenadorxs:
Fonte: PPGG/UNIR